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O papel da interdisciplinaridade na educação

Tempo estimado de leitura: 10 minutos

23 de novembro de 2022

Entenda o que é interdisciplinaridade, como esse conceito é aplicado na educação e sua influência no Novo Ensino Médio.

Um olhar amplo, que contemple mais de uma área de conhecimento ao mesmo tempo que integra conceitos em sala de aula.

De forma bastante simplificada, é assim que a interdisciplinaridade pode ser compreendida e é sobre esse assunto que vamos abordar neste artigo.

Continue a leitura!

Interdisciplinaridade: entenda o que é

O conceito de interdisciplinaridade se popularizou principalmente depois dos estudos aprofundados do pesquisador francês Georges Gusdorf.

Mas apesar disso, o conceito de interdisciplinaridade já permeava as teorias de filósofos na antiguidade clássica.

No ano de 1961, a UNESCO (Fundo das Nações Unidas para a Educação e Cultura), elaborou um projeto de pesquisa interdisciplinar para as Ciências Humanas, apresentando o conhecimento com o objetivo de servir ao bem comum da humanidade.

O projeto compreendia a interdisciplinaridade como um caminho possível para o exercício crítico da cidadania e uma ferramenta importante para o desenvolvimento das sociedades.

Diante desta iniciativa, alguns estudiosos de universidades europeias e americanas, de diferentes áreas de conhecimento, compartilharam das ideias propostas.

Esse movimento foi uma resposta à demanda presente em grande parte nas áreas de ciências humanas e educação, com a fragmentação da informação nesses campos, sem possibilidade de diálogo entre assuntos que poderiam muito bem se complementar.

Como a interdisciplinaridade pode ser aplicada

A interdisciplinaridade possibilitou a existência de uma ligação entre as disciplinas e áreas do conhecimento. A metodologia criou pontes entre conceitos para aplicação em sala de aula e proporcionou um maior enriquecimento da aprendizagem dos alunos.

Essa ligação entre as disciplinas permite que a aprendizagem seja mais aprofundada, já que mais de um aspecto pode ser trabalhado ao mesmo tempo.

Na disciplina de geografia, por exemplo, quando os alunos estão estudando conceitos de geopolítica, é possível compreender esse contexto ainda melhor se, nas aulas de história, os assuntos abordados forem a colonização e o período de escravidão.

Os estudantes, ao perceberem que o passado interfere diretamente nas consequências geopolíticas atuais, poderão associar facilmente os diferentes aspectos que envolvem a formação dos países.

Essa associação feita de forma natural pelos alunos enriquece as discussões e estimula o engajamento com os colegas e também com os professores.

A prática da interdisciplinaridade também contribui para a superação da separação entre ensino e pesquisa, já que ambos são extremamente importantes e contribuem de formas diferentes para a formação de conhecimento. Os seguintes temas poderão ser abordados em todas as disciplinas com um viés crítico e amplo:

  • Ética;
  • Saúde;
  • Meio ambiente;
  • Orientação sexual;
  • Pluralidade cultural.

O Novo Ensino Médio e a educação interdisciplinar

A pandemia de Covid-19 trouxe uma série de mudanças para a sala de aula com o ensino híbrido e remoto.

Além desse cenário de adaptação, as escolas públicas e privadas precisaram se adequar às mudanças estabelecidas pelo Novo Ensino Médio.

A interdisciplinaridade é um ponto bastante relevante dentro da proposta do Novo Ensino Médio, já que o currículo será dividido por áreas do conhecimento.

As trilhas de aprofundamento dos Itinerários Formativos são matérias que abordam conteúdos de uma ou duas áreas do conhecimento, como comunicação, agronegócio e energia.

Ou seja, o Novo Ensino Médio tem uma forte influência da interdisciplinaridade e a sua implementação vai demandar atenção da escola nesse aspecto.

Quais serão os desafios da flexibilização do currículo

A palavra interdisciplinaridade é bastante citada quando o assunto é o Novo Ensino Médio, mas além dela o termo “flexibilização” também ganha destaque.

Isso acontece porque o currículo vai contar com uma carga horária menor das disciplinas antigas, para que os horários sejam preenchidos por projetos, oficinas e núcleos escolhidos pelos próprios estudantes.

Essa flexibilização do currículo vai demandar um planejamento intenso nas escolas e pode gerar grandes dificuldades, dependendo do contexto da instituição.

As escolas públicas, por exemplo, contam com professores que atuam em mais de uma instituição de ensino ao mesmo tempo.

E diante disso, a possibilidade de aulas em conjunto com outros docentes pode ser reduzida, sem contar questões relacionadas à infraestrutura e contratação de professores para atuação nos Itinerários Formativos.

Existe, ainda, a chance de professores de outras disciplinas serem designados para itinerários formativos. Isso pode ser um problema caso esse professor nunca tenha tido contato com a área e isso pode impactar na qualidade do ensino.

Diante da complexidade desse novo cenário, a escola e a comunidade escolar, formada por pais, alunos, professores e direção precisam romper barreiras e investir em um planejamento constante para garantir a interdisciplinaridade do ensino.

Neste momento, o bem mais precioso da uma boa gestão é o tempo para administrar tantas variáveis. A solução pode ser automatizar tarefas que podem ser bem resolvidas através da tecnologia.

Dentre estas tarefas que podem ser automatizadas, uma que consome muito tempo, sabidamente é a elaboração de quadro de horários.

Para auxiliar nesse processo, o URÂNIA é uma ferramenta que pode ser utilizada com o objetivo de organizar os horários escolares de forma rápida e segura, sem que essa função sobrecarregue a gestão da escola e os próprios docentes.

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