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Novo Ensino Médio nas Escolas Públicas: entenda como será a transição nesse contexto

Tempo estimado de leitura: 10 minutos

26 de outubro de 2022

As regras do Novo Ensino Médio demandam adequações nas instituições de ensino e, nas escolas públicas, a implementação do novo modelo pode trazer algumas dificuldades à equipe de gestão escolar.

O Novo Ensino Médio envolve uma metodologia dividida por áreas do conhecimento, onde o ensino tem como ênfase a formação profissional e técnica.

Assim que concluir o ensino médio, o aluno vai receber uma dupla certificação, ou seja, contará com a graduação no EM e também com o certificado referente ao curso profissional ou técnico que optou cursar.

Mas além de uma formação profissionalizante, outros critérios são muito importantes na trajetória do aluno.

A escola é o ambiente onde os alunos, além de aprenderem os conteúdos, podem socializar e conviver com a diversidade, tendo acesso a outras realidades muito diferentes das quais está habituado.

A convivência com os colegas e professores também oportuniza a capacidade de desenvolver empatia e respeito.

Como surgiu o Novo Ensino Médio

A reforma da grade curricular do Novo Ensino Médio foi aprovada em 16 de fevereiro de 2017 através da lei nº 13.415/2017, que modificou as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e instituiu alterações na base de ensino.

Essas alterações dizem respeito à carga horária e também à adoção de uma base curricular comum (Base Nacional Comum Curricular – BNCC), que será obrigatória para todos os estudantes, sejam eles alunos da rede pública ou privada.

Carga horária e implicações

Segundo o portal do MEC, a carga horária da BNCC durante o primeiro ano de adaptação, passou de 800h para 1.000h , que deverão ser distribuídas durante o ano para contemplar os conteúdos relacionados às 4 áreas do conhecimento.

Por dia, isso significa um aumento na permanência dos alunos na instituição de quatro para cinco horas. Contudo, o MEC pretende que a carga diária seja de sete horas no futuro.

Os chamados itinerários formativos, que irão compor a grade de horários dos alunos, incluem atividades como projetos, oficinas e núcleos de estudo que os próprios estudantes poderão escolher.

Os temas dessas atividades podem ser relacionados à Matemática e suas Tecnologias, Linguagens e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e à formação técnica e profissional (FTP).

Infraestrutura das escolas

No contexto das escolas públicas, a realização dessas atividades no contraturno fica comprometida por conta da estrutura física.

Nem sempre as instituições públicas contam com salas disponíveis para alocar os alunos fora do horário regular.

Pensando no Novo Ensino Médio, que implicará em mais horas de permanência dos alunos nas escolas, é preciso pensar: existe espaço adequado para isso? Onde acomodar e promover esses projetos?

Para as instituições que mantinham 5 aulas diárias, uma opção foi a inclusão de mais uma aula, fazendo com que os alunos de ensino médio iniciem as aulas mais cedo ou encerrem as atividades mais tarde. Essa mudança parece simples, porém causa transtornos quando a instituição tem outros níveis de ensino em paralelo ao NEM e conta com professores que lecionam para ambos.

Quando há espaços disponíveis, as instituições têm optado por realizar atividades no contraturno, seja em todos os dias da semana ou apenas em alguns.

Diferenças entre as escolas públicas e privadas

A rede privada de ensino pode ter mais facilidade na adequação para o Novo Ensino Médio, uma vez que conta com recursos financeiros próprios, que permitem a realização de reformas na estrutura para adequação ao aumento da carga horária.

O processo de contratação de mais professores também pode acontecer.

Grande parte das escolas particulares de EM já aplicavam 6 aulas diárias aos seus estudantes. Porém, essas instituições podem enfrentar a recusa dos pais e responsáveis na redução e substituição das aulas regulares para atender as regras do Novo Ensino Médio.

Dessa forma, a alternativa escolhida por muitas é do ensino em contraturno.

Uma outra questão presente nas escolas públicas é a dificuldade em promover interdisciplinaridade nas aulas.

Possibilitar que disciplinas dialoguem e realizem atividades em conjunto é uma iniciativa que demanda tempo para planejamento e organização, além de estrutura, materiais disponíveis e incentivos adequados.

O futuro da educação

Depois de todos os fatores que elencamos, fica fácil perceber o quanto o novo modelo deve impactar na rotina de gestores, professores e alunos do ensino médio nos próximos anos.

A preparação para esse momento de mudanças conta com o apoio de parceiros que permitam mais agilidade ao corpo dirigente, simplificando processos e trazendo soluções efetivas.

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