Educação 5.0: como preparar os protagonistas de uma nova sociedade
Nos últimos anos, a tecnologia revolucionou a maneira como vivemos, nos comunicamos, ensinamos e aprendemos. Com tantas mudanças acontecendo rapidamente, a sala de aula e o mercado de trabalho também foram impactados por essas transformações, dando origem à chamada Educação 5.0.
O conceito é uma evolução da Educação 4.0 e consiste na utilização da tecnologia de formas mais saudáveis, produtivas e que promovem a qualidade de vida das pessoas. A Educação 5.0, portanto, é voltada ao protagonismo social e estimula a integração cada vez maior entre os seres humanos e a tecnologia.
Esta ideia, que já era considerada uma tendência para o futuro da educação, foi acelerada devido à pandemia de coronavírus, que trouxe mudanças profundas para a sociedade.
Com isso, instituições de ensino que não utilizavam a tecnologia em seu dia a dia precisaram rever seus processos internos, enquanto as escolas que já estavam habituadas às ferramentas digitais conseguiram se adaptar com maior facilidade.
Sociedade 5.0 e o impacto da tecnologia na educação
As mudanças na educação, no trabalho e em outros setores são uma resposta às transformações da sociedade e, assim como aconteceu com a Educação 4.0, a evolução do conceito também está alinhada às necessidades da Sociedade 5.0.
A ideia surgiu no Japão, em 2016, e tem como principal objetivo utilizar a tecnologia para facilitar o trabalho e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Para isso, tecnologias como inteligência artificial, big data, robótica e machine learning, por exemplo, são utilizadas para tornar o dia a dia mais fácil, seguro, saudável e com menos danos ao meio ambiente.
Nesse sentido, a Educação 5.0 não substitui a Educação 4.0. Pelo contrário, seu surgimento é uma evolução das práticas anteriores no contexto das novas necessidades da sociedade.
Assim, enquanto na Educação 4.0 a tecnologia é o destaque da sala de aula para colocar o aluno como protagonista, no novo modelo elementos como aprendizado colaborativo, empreendedorismo, desenvolvimento de conhecimentos digitais, matemáticos e lógicos se mantêm.
A eles, são acrescentados novos pilares, como as competências socioemocionais, conhecidas como soft skills, e a extensão do aprendizado colaborativo para a comunidade escolar e a sociedade de uma forma geral.
Com isso, o objetivo não é apenas desenvolver habilidades para os alunos se inserirem no mercado de trabalho, mas também torná-los capazes de contribuir para a sociedade e oferecer soluções para melhorar a vida das pessoas.
Como colocar em prática a Educação 5.0
Para inserir a escola no contexto da Sociedade 5.0, o primeiro passo é olhar para as novas demandas do mundo ao redor dos alunos e entender que as transformações são baseadas em tecnologia, mas centradas nos seres humanos e suas relações.
A partir disso, a instituição pode fazer um diagnóstico da própria situação para identificar quais pontos podem ser aprimorados e qual a melhor maneira de fazer isso.
Assim, é possível traçar um planejamento de onde a escola está e onde deseja chegar, definindo ações práticas que podem ser realizadas com a participação de todos os envolvidos na comunidade escolar.
Para isso, é preciso ter em mente que a educação é uma cadeia, ou seja, para tornar os alunos protagonistas também é preciso analisar todos os atores que fazem parte do processo de ensino e aprendizado, como gestores, professores, pedagogos, funcionários administrativos, alunos, pais e a comunidade em que a instituição está inserida.
Algumas questões que ajudam a escola a iniciar a discussão são:
- Qual o tipo de estrutura física e digital que a escola irá oferecer?
- Como o currículo será adaptado?
- Qual a melhor maneira de trabalhar isso com cada turma?
- Como a escola pode inserir a comunidade escolar nesse processo?
A partir disso, é possível planejar ações que envolvem o treinamento da equipe e a utilização de novas metodologias para estimular o protagonismo do aluno e aumentar o contato com a tecnologia.
Entre os pilares da Educação 5.0 está a integração da escola com a comunidade ao seu redor, e uma das formas de colocar isso em prática é estimular os alunos a desenvolverem projetos para uma ONG da região, por exemplo.
Com isso, os estudantes aprendem na prática a identificar problemas e buscar soluções práticas para melhorar a vida de outras pessoas, trabalhando diversas soft skills no processo.
O ideal é que a escola utilize as ferramentas tecnológicas que os alunos já estão habituados a usar no dia a dia para aproximar todos os atores e potencializar o aprendizado, tendo em mente que a inovação não está vinculada apenas à tecnologia.
O desenvolvimento de competências começa no desenho do currículo e no uso que os professores fazem dessas informações dentro de sala de aula. Ou seja, a inovação vem da escola e a tecnologia é um meio de colocá-la em prática.
Para isso, é preciso manter a equipe unida e estimular a troca de experiências para que os professores aprendam uns com os outros e também com os alunos.
A gestão escolar, portanto, deve começar a estruturar essas transformações e mostrar o caminho a ser seguido, oferecendo o suporte necessário aos docentes e estudantes.
Assim, a melhor maneira de otimizar o tempo da equipe e utilizar a tecnologia para aprimorar a gestão escolar é contar com o URÂNIA para solucionar os horários escolares.
O sistema gera grades com alta qualidade pedagógica e respeita a disponibilidade dos professores, deixando os docentes e gestores livres para priorizar projetos inovadores que contribuam com o desenvolvimento dos alunos e, consequentemente, com o crescimento da instituição de ensino.
Atualmente, o URÂNIA resolve o horário de mais de 6 mil escolas em todo o Brasil, com turmas presenciais, remotas e híbridas. Assim, os gestores mantêm as instituições organizadas o ano inteiro e têm mais tempo livre para colocar em prática a Educação 5.0.
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