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5 temas importantes para a educação brasileira e que precisam ser debatidos

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2 de março de 2022

5 temas importantes para a educação brasileira e que precisam ser debatidos

Formação docente, efetivação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o investimento no aprendizado durante a primeira infância são apenas alguns dos desafios da educação no Brasil. Com a volta às aulas presenciais após meses de ensino remoto e híbrido, os gestores terão que a lidar com estas questões no dia a dia da escola.

Além disso, em 2022, as mudanças estabelecidas pelo Novo Ensino Médio começaram a valer em todo o país, gerando desafios para a educação que se estendem às outras etapas. Para ajudar os gestores a se manterem informados, reunimos os principais temas que devem ser discutidos na área durante este ano:

1. Efetivação da BNCC em todas as redes de ensino

Homologada em 2017, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo da Educação Básica.

A ideia é que estudantes de diferentes escolas e regiões do país tenham os mesmos direitos de aprendizagem, trazendo equidade para a educação.

As ações relacionadas ao tema envolvem a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, além do fornecimento de materiais de qualidade para os alunos e professores.

Dessa forma, as prioridades estão no apoio às redes de ensino na construção e reformulação dos currículos, fortalecendo os recursos pedagógicos e materiais didáticos.

2. Profissionalização da carreira e formação docente

A desvalorização da profissão de professor, descontinuação dos estudos, ausência de capacitações e defasagem na formação inicial são alguns desafios que os educadores enfrentam no mercado de trabalho.

A qualidade do sistema educacional também depende da excelência dos seus professores, que enfrentam diversas dificuldades na sua rotina – especialmente durante a pandemia de coronavírus.

Os países com melhor classificação no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), por exemplo, investem cada vez mais na valorização da profissão e exigem excelência acadêmica de quem quer entrar para a docência.

3. Investimento em educação na primeira infância

Segundo o IBGE, o Brasil tem aproximadamente 20 milhões de crianças de até seis anos de idade e esse público é o mais afetado pelo círculo vicioso da pobreza e desigualdade de oportunidades.

Para evitar esse cenário, é fundamental o trabalho conjunto da União, Estados e Municípios em ações intersetoriais que envolvam a educação, saúde, assistência social e apoio às famílias.

Com isso, é possível evitar lacunas e reduzir os efeitos de longo prazo nas habilidades socioemocionais, na saúde e nas desigualdades entre crianças de lugares e condições socioeconômicas diversas.

4. Colaboração para a alfabetização

Segundo as avaliações recentes de alfabetização, mais da metade dos alunos do Ensino Fundamental têm dificuldades para encontrar informações explícitas em um texto, por exemplo.

Dependendo do município e da região em que este aluno se encontra, a disparidade e a falta de aprendizagem pode ser ainda maior, mostrando que a equidade é um dos principais desafios para a educação brasileira.

Para superar esse cenário e evitar os reflexos destas dificuldades de aprendizagem nos estudantes do Ensino Médio, por exemplo, é importante que os municípios criem ações focadas em itens como material didático, formação continuada de alfabetizadores, troca de boas práticas entre escolas e a contribuição de outros agentes de apoio à alfabetização.

5. Mudanças geradas pelo Novo Ensino Médio

O Novo Ensino Médio passou a valer a partir de 2022 e está sendo implantado gradativamente nas escolas públicas e privadas de todo o país.

Algumas mudanças envolvem alterações na grade curricular, aumento de horas letivas anuais, implantação do Projeto de Vida e áreas do conhecimento de acordo com a BNCC.

Esse formato tem o objetivo de promover o protagonismo dos estudantes e oferece a possibilidade de optar por uma formação técnica e profissionalizante, visando a preparação para o mercado de trabalho.

Nesse processo de mudança e adaptação às novas regras, a tecnologia será a principal aliada do gestor escolar, pois é capaz de otimizar o tempo por meios de soluções que convertem tarefas cansativas e demoradas em atividades simples e fáceis de serem resolvidas.

Neste momento de transição é necessário contar com um sistema que ofereça todas as ferramentas necessárias para facilitar a redistribuição dos horários, a inclusão de disciplinas e planejamento do ano letivo.

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O sistema oferece funções que permitem incluir novas disciplinas na matriz curricular de forma simples e prática, seja para turmas presenciais, remotas ou híbridas, o que faz do URÂNIA o aliado perfeito para a elaboração de horários integrais, muito necessários no formato do Novo Ensino Médio.

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