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O que é e como lidar com transtornos de aprendizagem na escola

Tempo estimado de leitura: 9 minutos

7 de agosto de 2024

Confira o artigo para entender o que são os transtornos de aprendizagem e descubra como a sua instituição pode atuar diante dessas dificuldades.

A sala de aula é um ambiente bastante diverso. Enquanto alguns estudantes absorvem o conteúdo com facilidade, outros podem apresentar maiores dificuldades no aprendizado. Por isso, os professores devem sempre estar atentos para possíveis transtornos de aprendizagem. 

Os transtornos de aprendizagem afetam a capacidade do estudante de adquirir e aplicar os conhecimentos acadêmicos de forma eficiente, e podem prejudicar diversas áreas da vida do aluno.

Neste artigo, iremos explorar o conceito de transtorno de aprendizagem, os tipos mais comuns e como as Instituições de Ensino (IEs) podem adotar abordagens eficazes para apoiar os estudantes com dificuldades. Continue a leitura para saber mais! 

O que são transtornos de aprendizagem?

De acordo com o Manual Estatístico e Diagnóstico de Transtornos Mentais (DSM-V), os transtornos de aprendizagem são considerados distúrbios de neurodesenvolvimento que prejudicam as habilidades específicas do processo de aprendizagem do indivíduo.

As dificuldades podem aparecer durante os primeiros anos de infância, antes da criança chegar à idade escolar. No entanto, é comum que o diagnóstico seja realizado após o ingresso na escola, quando as dificuldades são percebidas em sala de aula.

Os transtornos de aprendizagem não afetam apenas o aprendizado do estudante, mas também seu desenvolvimento cognitivo, acadêmico, profissional e até mesmo social.

É importante ressaltar que estes transtornos consistem tanto em dificuldades no processo de aprendizagem, afetando as habilidades de ler, escrever e calcular, quanto em outras áreas, como a convivência social e a vida profissional.

Por isso, é fundamental que escola, professores e familiares acompanhem o estudante na rotina escolar.

De acordo com o DSM-V, os seguintes sinais podem indicar a presença de transtornos de aprendizagem:

  • Dificuldade para escrever ortograficamente;
  • Dificuldade no raciocínio (aplicar conceitos, fatos ou operações matemáticas para solucionar problemas quantitativos);
  • Dificuldade para entender o que é lido (pode ler com precisão, mas não compreende relações ou sentidos);  
  • Leitura de palavras de maneira imprecisa, lenta ou com esforço.

Principais tipos de transtornos de aprendizagem

Como você conferiu, existem diferentes tipos de transtornos de aprendizagem, que podem afetar áreas diversas.

O DSM-V agrupa estes transtornos em três categorias:

  1. Transtorno com prejuízo na leitura;
  2. Transtorno com prejuízo na matemática; 
  3. Transtorno com prejuízo na escrita.

Com base nesta divisão, os principais transtornos de aprendizagem observados são:

  • Dislexia
    Transtorno relacionado à leitura, a dislexia compromete a capacidade de reconhecer e entender as palavras.

    As pessoas com esta condição podem ter dificuldade em “decifrar” as palavras, soletrar e compreender textos escritos. Assim, costumam ler e reler o texto várias vezes para entender seu significado. Já conteúdos mais complexos podem não ser compreendidos.

    A dislexia pode fazer com que a pessoa confunda as palavras ou pule trechos do texto no momento da leitura. Além disso, essa condição pode causar atraso da fala e linguagem.

  • Disgrafia
    Este tipo de transtorno está relacionado principalmente à dificuldade na escrita de letras e números. 

    A disgrafia causa lentidão e grande dificuldade em produzir uma caligrafia legível e pode estar relacionada com aspectos motores ou de percepção.

    Na disgrafia motora, o indivíduo não possui habilidade para controlar os movimentos da mão durante a escrita.

    Já na disgrafia perceptiva, a pessoa apresenta dificuldades na escrita, pois não compreende o que foi pedido para escrever.
  • Disortografia
    Este transtorno está relacionado à dificuldade em escrever corretamente, sem erros ortográficos.

    Pessoas com disortografia apresentam dificuldade em aplicar as regras ortográficas e cometem erros durante a escrita das palavras. 

  • Discalculia
    A discalculia é um transtorno ligado à dificuldade de compreensão dos números e de suas relações.

    As pessoas com este transtorno podem não desenvolver habilidades matemáticas, apresentando dificuldades para fazer contas, memorizar fórmulas e números, resolver problemas e entender conceitos de quantidade.

  • TDAH
    Apesar de não fazer parte do grupo de transtornos específicos da aprendizagem, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, conhecido como TDAH, é uma condição bastante comum e que apresenta diversos sinais, como desatenção, agitação, ansiedade, agressividade e impulsividade.

    Este transtorno costuma ser identificado pelos professores durante a realização de tarefas escolares e interações em grupo, e pelos pais no ambiente familiar.

Estratégias pedagógicas para lidar com transtornos de aprendizagem

No ambiente escolar, é essencial que educadores e gestores estejam preparados para identificar e implementar estratégias que auxiliem os alunos com transtornos de aprendizagem, garantindo assim um processo de aprendizado inclusivo e eficaz.

Confira como a Instituição de Ensino deve agir diante do transtorno de aprendizagem:

  1. Estimular a conscientização e a compreensão
    No ambiente escolar, é fundamental garantir que professores e colaboradores entendam que existem diferentes transtornos de aprendizagem e compreendam suas características e efeitos no processo de ensino-aprendizagem.

    Além disso, é importante que os estudantes também compreendam o assunto e demonstrem empatia, já que as dificuldades causadas pelos transtornos podem gerar baixa autoestima, isolamento e até casos de bullying.

    Quando todos os envolvidos no ambiente escolar reconhecem e respeitam as dificuldades, é possível tornar a escola um espaço de total respeito à diversidade.

  2. Adotar uma linguagem simples e clara
    Alunos que apresentam transtornos de aprendizagem podem enfrentar dificuldades para compreender avaliações e tarefas escolares.

    Por isso, é importante que os professores adotem uma linguagem simples, direta e clara em sala de aula, sempre verificando se todos os estudantes entenderam as instruções das atividades.

    Vale ressaltar que, para isso, é necessário que escola e corpo docente estejam cientes das dificuldades dos alunos e sejam capazes de ajustar as estratégias adotadas em sala de aula conforme a realidade de cada turma.

  3. Personalizar o ensino
    Cada aluno é único e possui necessidades específicas, por isso a escola deve se atentar para a personalização do ensino ao lidar com estudantes com transtorno de aprendizagem.

    Adotar estratégias de ensino diferenciadas, materiais didáticos específicos, recursos tecnológicos e até mesmo tempo extra para a realização das atividades são ações que personalizam o processo de ensino para atender às diferentes necessidades.

  4. Estabelecer uma parceria com a família
    Manter um contato próximo com a família é fundamental para garantir o desenvolvimento escolar de alunos com transtorno de aprendizagem.

    Afinal, a parceria com os familiares permite que a escola compreenda melhor quais são as dificuldades que cada estudante enfrenta e como é possível reduzi-las no processo de ensino-aprendizagem.
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