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Coronavírus: o impacto da falta de tecnologia no ensino público

Tempo estimado de leitura: 9 minutos

20 de outubro de 2021

A pandemia de coronavírus e a suspensão das aulas presenciais levaram à adoção do ensino remoto emergencial para manter o calendário em escolas e universidades. Porém, esse cenário chamou a atenção para a desigualdade de acesso às tecnologias de comunicação e informação, principalmente nas escolas públicas.

Em novembro de 2020, de acordo com um levantamento do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), quase 1,5 milhão de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos não frequentavam a escola (remota ou presencialmente) no Brasil.

Além disso, 3,7 milhões de estudantes matriculados não tiveram acesso a atividades escolares e não conseguiram estudar em casa, totalizando 5,1 milhões de crianças e adolescentes sem acesso à educação.

Um estudo divulgado em agosto de 2020 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostrou que, no Brasil, cerca de 6 milhões de estudantes da pré-escola até a pós-graduação não têm acesso à internet banda larga ou 3G/4G em casa. Segundo a pesquisa, os alunos do ensino médio são os mais afetados, juntamente com os anos iniciais e finais do ensino fundamental.

Assim, enquanto se intensificam as discussões sobre a modernização do ensino em busca de torná-lo mais atrativo para as gerações atuais e futuras, no Brasil a falta de infraestrutura é um dos principais obstáculos.

Ao longo de 2020 e 2021, governos municipais e estaduais, assim como entidades civis, colocaram em prática iniciativas para melhorar o cenário, mas esse problema tem um grande impacto sobre os processos de ensino e aprendizagem.

Com as aulas a distância e o ensino híbrido surgindo como uma alternativa para o futuro pós-pandemia, a conexão com a internet, uso de computadores e oferta de equipamentos tecnológicos em geral tornam-se ainda mais urgentes, principalmente nas escolas que dependem de recursos públicos para modernizar seu parque.

Em 2021, está havendo uma reabertura gradual e com a capacidade reduzida, seguindo protocolos de segurança que levam à divisão das turmas em grupos que se revezam em aulas presenciais e remotas. Assim, os principais impactos a curto e longo prazo são:

  • Evasão escolar

Segundo o estudo da Unicef “Enfrentamento da cultura do fracasso escolar”, em 2020, cerca de 3,8% dos estudantes com idades entre 6 e 17 anos abandonaram a escola, o que representa 1,38 milhão de crianças e adolescentes.

O relatório aponta ainda que os alunos mais impactados por esse cenário se concentram nas regiões Norte e Nordeste, muitas vezes são negros e indígenas ou estudantes com deficiências.

Em muitos casos, a evasão escolar acontece porque o aluno teve seu aprendizado prejudicado pela pandemia e perde a motivação para continuar.

Além disso, a falta de um aprendizado estruturado nesse período prejudica o avanço nos estudos, levando a notas baixas, reprovações e, consequentemente, à evasão.

O crescimento da pobreza no país também influencia nessa questão, pois muitos adolescentes começam a trabalhar para ajudar a família e acabam abandonando os estudos.

  • Dificuldade em acompanhar o currículo escolar

A falta ou acesso precário a atividades pedagógicas, menos horas de estudos por dia, falta de acompanhamento do professor e outros fatores reduzem as chances do aluno conseguir acompanhar o cronograma letivo com um bom desempenho.

Isso acontece porque, na maioria das vezes, os conteúdos abordados nas aulas estão relacionados e a falta de entendimento sobre um conceito prejudica o avanço no tema.

Sem uma base sólida, o aluno pode sentir que os assuntos estão se atropelando, especialmente se não houver um ensino híbrido bem estruturado e uma grade otimizada.

Essa situação pode levar à falta de motivação, reprovação e até mesmo evasão escolar, como vimos anteriormente.

Como a tecnologia contribui para o aprendizado dos alunos de escolas públicas

Com o ensino remoto emergencial, os professores precisaram se esforçar em diversas áreas para minimizar os danos da falta de inclusão digital e estimular o aprendizado dos alunos.

Muitos docentes nunca haviam ministrado aulas remotas e precisaram se atualizar e aprender novas habilidades mesmo em condições precárias.

Uma forma de reduzir os prejuízos ao processo de ensino e aprendizado é contar com a tecnologia como aliada da gestão escolar.

O URÂNIA é um programa que resolve o horário escolar de turmas presenciais, remotas e híbridas com alta qualidade pedagógica.

O software, que é utilizado em mais de 6 mil escolas públicas e privadas de todo o Brasil, possibilita a criação de um horário compatível com os parâmetros definidos pela escola e permite que sejam testadas diversas combinações até o gestor ficar satisfeito com o resultado apresentado pelo software.

Com isso, é possível manter a escola organizada a partir do primeiro dia de aula e aumentar o tempo livre de gestores e professores, que podem se dedicar à formação continuada e ao atendimento individual dos estudantes.

Para saber mais sobre o URÂNIA e como a tecnologia contribui para a melhoria no ensino de escolas públicas e privadas, entre em contato conosco.