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5 mulheres que mudaram a educação no mundo

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3 de março de 2021

mulheres na educação

Muito mais do que uma efeméride, o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, é um dia de reflexão e conscientização sobre os direitos femininos. Entre eles está a educação, que foi conquistada por meio do trabalho e da luta de inúmeras mulheres ao longo da história.

Para homenageá-las neste Dia Internacional da Mulher, vamos relembrar a trajetória de 5 mulheres que mudaram a educação no mundo, entre professoras, pedagogas e ativistas. Confira:

Maria Montessori (1870-1952)

Maria Montessori foi uma médica, educadora e pedagoga italiana que desenvolveu um método de aprendizagem baseado no “aprender fazendo” que é muito utilizado até os dias atuais.

Enfrentando preconceito e resistência tanto de sua família quanto do meio acadêmico, ela ingressou na faculdade de medicina da Universidade de Roma e, logo no início da carreira, começou a envolver-se em causas sociais, como o direito das mulheres.

Em 1897, começou a participar de um projeto de pesquisa em psiquiatria e conheceu as necessidades de crianças com dificuldade de aprendizagem. 

A partir de então, começou a dedicar-se à pesquisa na área de educação e a defender a necessidade de aulas e instituições especiais para essas crianças.

Já em 1906, foi convidada a supervisionar a Casa dei Bambini, ou Casa das Crianças, onde aplicou o método que havia desenvolvido visando a diversificação de tarefas e máxima liberdade possível para os alunos. 

Com isso, a ideia do método montessoriano, como ficou conhecido, é que a criança tenha autonomia para aprender por si mesma de acordo com o ritmo de suas próprias descobertas.

Bertha Lutz (1894-1976)

Zoóloga, cientista e política, Bertha Lutz nasceu em São Paulo e formou-se em Biologia pela Universidade de Sorbonne, onde teve contato com a campanha sufragista inglesa, que influenciou sua atuação quando retornou ao Brasil.

Com isso, passou a defender pautas como o voto feminino, a igualdade salarial e contribuiu para incentivar o ingresso das mulheres no ensino superior, inclusive as mulheres da área rural.

Já em 1936, como deputada, propôs mudanças na legislação referente ao trabalho da mulher e do menor: além da igualdade salarial, buscava licença de três meses para as gestantes e a redução da jornada de trabalho, que na época era de 13 horas diárias.

Em 1945, foi a única mulher a integrar a delegação brasileira que participou da criação da Organização das Nações Unidas (ONU) e lutou pela inclusão de menções à igualdade de gênero na carta da instituição.

Dorina Nowill (1919-2010)

Dorina Nowill nasceu em São Paulo e ficou cega aos 17 anos, vítima de uma doença não diagnosticada.

Nessa época, foi a primeira aluna cega a frequentar um curso regular na Escola Normal Caetano de Campos. 

Além de ajudar na integração de outra aluna cega na mesma instituição, também colaborou para a elaboração da lei de integração escolar, regulamentada em 1956.

Ao perceber a carência de livros em Braille no país, criou a Fundação para o Livro do Cego no Brasil e fundou a primeira imprensa em Braille, que passou a imprimir livros didáticos e outros documentos.

Mais tarde, Dorina se especializou em educação de cegos na Universidade de Columbia, em Nova York, Estados Unidos. 

No Brasil, continuou atuando para a prevenção da cegueira e pela educação de pessoas com deficiência visual, contribuindo para campanhas do Ministério da Educação e lutando pela abertura de vagas de trabalho para este público.

Emília Ferreiro (1937-)

Emília Ferreiro é uma psicóloga, pedagoga e psicolinguista argentina, radicada no México, que teve grande influência sobre a educação brasileira a partir dos anos 1980. 

Seu trabalho é voltado para a alfabetização infantil e, ao invés de apresentar um método pedagógico, suas obras revelam os processos de aprendizado das crianças, o que a levou a conclusões que questionam os métodos tradicionais de ensino de leitura e escrita.

As pesquisas de Emília, que fez o doutorado na Universidade de Genebra sob orientação de Jean Piaget, concluíram que as crianças têm um papel ativo na construção do próprio conhecimento, o que transfere o foco para o aluno.

Com isso, tornou-se uma referência para educadores em todo o mundo, especialmente no Brasil, onde os parâmetros curriculares também são baseados em seu trabalho.

Débora Seabra (1982-)

Conhecida como a primeira professora com síndrome de Down do Brasil, Débora Seabra estudou desde a infância em escolas inclusivas e sua paixão pelos livros estimulou seu desejo de trabalhar na área.

Então, ela estudou magistério e, depois de formada, se voluntariou para trabalhar como educadora auxiliar em uma escola particular de Natal, no Rio Grande do Norte, onde vive. 

Com o tempo, lutou contra o preconceito, conquistou alunos e professores, tornou-se vice-diretora da regional do Nordeste da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down e já palestrou na sede da ONU, em Nova York.

Em 2015, recebeu o Prêmio Darcy Ribeiro, concedido pela Câmara dos Deputados a pessoas de destaque na área da educação. 

Além disso, lançou um livro de fábulas infantis sobre superação e amizade, com prefácio escrito por João Ubaldo Ribeiro.

Ao longo do tempo, muitas mulheres revolucionaram a educação e marcaram seu nome na história, por isso escolhemos o Dia Internacional da Mulher para homenageá-las, mas suas ideias devem ser celebradas durante todo o ano.

A GEHA Sistemas Especialistas, empresa desenvolvedora do URÂNIA, atua na área da educação há 35 anos e saudamos hoje as mulheres, principalmente as Gestoras, Professoras e todas as que atuam na missão da educação e que são referência para cumprirmos nossa missão de contribuir com a melhoria do ensino e da qualidade de vida das pessoas ligadas à educação.

Para saber mais sobre nossa atuação, entenda como o URÂNIA resolve o horário escolar em mais de 6 mil instituições de ensino no Brasil.