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Os 6 pilares da Gestão Escolar

Tempo estimado de leitura: minutos

5 de dezembro de 2018

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Por tratar-se de um assunto complexo, recorremos aos conselhos da gestora escolar Luciane Fernandes e da Profª Maria de Nazareth para abordar melhor o tema. Por meio dessa leitura você aprenderá quais os seis pilares da Gestão Escolar contemporânea e a importância de cada um deles. 

1. Gestão pedagógica

De acordo com Luciane Fernandes, este é o primeiro pilar para a gestão escolar. Trata-se do planejamento dos “conteúdos e métodos relacionados à educação”, ou seja, a proposta pedagógica. Esses conteúdos irão direcionar o modo como a escola quer transmitir o conhecimento. Para atingir esse objetivo, são determinadas as metodologias, materiais e treinamentos necessários aos  professores.

A autora esclarece que: “é por meio da gestão pedagógica que se define quais são os parâmetros de ensino-aprendizagem que sua escola irá adotar.”

Outro ponto importante no que tange a gestão pedagógica é estar atento ao engajamento dos alunos. Luciane aponta como diretriz para mensurar esse engajamento as posturas em classe dos discentes, que demonstram o quão interessados eles estão na forma como conteúdo vem sendo aplicado.

Para saber mais a respeito do tema, recomendamos também a leitura do texto: Qual é o papel do Coordenador Pedagógico dentro das escolas? 

2 . Gestão administrativa

É a parte responsável por cuidar da estrutura da escola, garantindo o seu funcionamento. Luciane pontua que esses cuidados incluem: “[…] recursos físicos, materiais, financeiros, […] a manutenção patrimonial até as rotinas da secretaria. […] Por isso é importante manter o ambiente limpo, todos os materiais disponíveis e até mesmo as tecnologias da informação adequadas que permitam melhorar o trabalho de todos no dia a dia.”

Em modelos antigos de gestão escolar, quando cabia ao diretor apenas a parte burocrática de cuidar da papelada da escola, essa gestão era o suficiente. Contudo, perante aos desafios evidenciados pela educação 3.0 não basta apenas manter a estrutura, é necessário inserir os alunos e família “no centro de interesse e usar dos recursos para atender aos objetivos centrais da educação.”

3. Gestão financeira

Incumbido pelas finanças da Instituição de Ensino, também cabe a este setor viabilizar os recursos da escola e equilibrá-los de forma eficaz. Segundo Luciane Fernandes, autora do post Como os 6 Pilares da Gestão Escolar ajudam a atingir os propósitos da escola, para a gestão seja efetiva é preciso que o setor financeiro e administrativo caminhem juntos, e indica como fazê-lo: 

“Para isto, é preciso ter controle de contas a pagar e a receber, visualização clara de gastos fixos e variáveis, medidas para problemas como o da inadimplência tanto quanto um trabalho voltado à captação de novas matrículas. Além de visão, na prática também será preciso investir em softwares e ter profissionais aliados de contabilidade e administração que permitam uma gestão segura dos recursos financeiros da escola.”

 Luciane Fernandes – Educador 360

Nesta senda, a EdTech pode oferecer excelentes soluções, dando origem a programas como o URÂNIA.

No que tange a economia financeira, evitar que os professores fiquem ociosos na Instituição de Ensino é uma ótima opção, assim a sua escola poupa recursos pagando por um profissional inativo e auxilia o professor a organizar melhor o seu tempo livre, o que simboliza economia de verdade para os dois lados.

Para atingir um horário escolar pleno, conte com a ajuda do URÂNIA, saiba mais a respeito em nosso site.

4. Gestão de pessoas

É o método de gestão escolar mais efetivo. Atualmente, os processos escolares não são mais verticalizados, adotando o que a profª. Maria de Nazareth classifica como “fluidez hierárquica”. Trata-se de uma administração horizontal que é realizada em três instâncias, abrangendo a supervisão, a direção e a orientação.

A professora explica que o supervisor fica responsável por atuar diretamente com os professores, ilustrando as diretrizes e metodologias da escola, solucionando dificuldades, proporcionando cursos para aprimoramento e evitando o embaraço no conhecimento.

Quanto aos orientadores, eles serão responsáveis pela mediação e resolução de problemas na relação entre professor, aluno e família, buscando sempre interceder na comunicação entre eles, para manter a harmonia. E por fim, cabe ao diretor ser um grande articulador de tudo, ele precisa estar atento a todos esses processos e participar diretamente da gestão de pessoas. 

5. Gestão da comunicação

Luciane Fernandes esclarece que: “A comunicação está ligada diretamente à gestão de recursos humanos. Afinal, diz respeito à troca entre transmissão e recepção da mensagem por pessoas. Por mais intangível que pareça, é por meio de uma boa comunicação que muitos problemas são evitados ou minimizados.”

Essa comunicação não limita-se apenas a forma como os gestores irão informar os professores, alunos e comunidade. Mas abrange a forma como todos iram receber essas informações, absorvê-las, compreendê-las e principalmente executá-las. Nesse sentido a autora pontua que:

“Da mesma forma, saber ouvir e considerar as opiniões e possíveis respostas que surjam a partir daí. Na prática, as escolas podem se comunicar com a comunidade escolar através de murais, aplicativos, e-mails ou reuniões, por exemplo. Quanto mais objetiva e generalizada a informação, maior é a chance de usar um método impessoal como um aplicativo. Já um feedback comportamental sobre um aluno a seus pais ou mesmo ou uma orientação voltada a um funcionário, devem ser feitas com maior cautela e de preferência pessoalmente.”

Existem diversas formas de se comunicar, e sem dúvidas a escola pode ensinar muitas delas, por isso é importante tomar cuidado sobre como transmitir as informações, por exemplo, uma crítica feita a um aluno de forma muito severa pode desmotivá-lo e causar um afastamento deste da escola, ou fazer ainda com que ele perca o interesse em determinada matéria.

6. Gestão de tempo e eficiência dos processos

Por fim, Luciane aponta que, segundo pesquisas, os gestores escolares passam a maior parte do seu tempo imersos em tarefas do cotidiano, como resolver janelas de horários, faltas dos professores, conflitos escolares, ou problemas do dia-a-dia escolar.

Essas funções consomem muito tempo, e acabam prejudicando “o planejamento a médio e longo prazo” que ficam para “segundo plano, mesmo sabendo que este deveria ser o foco principal para os gestores.” 

Se você sente que está sobrecarregado com essas funções, saiba que há metodologias que podem ajudá-lo a solucionar os conflitos, aqui no blog já mencionamos sobre como a Direção Democrática mostra-se efetiva para esse fim.

Quanto aos problemas relativos à gestão de horários escolares, o URÂNIA oferece excelentes opções para solucioná-los. Por meio do nosso software, você conseguirá criar e modificar horários com facilidade, e ficará livre para cuidar de outras tarefas importantes, como o planejamento a médio e longo prazo da Instituição.

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